O amor
Logo assim que cheguei aqui em Portugal senti falta de algumas coisas do Brasil, entre elas a igreja, a família, os amigos, e principalmente o amor. Rapidamente percebi que há uma grande diferença entre o povo brasileiro e o português. A forma de falar, as palavras utilizadas e até mesmo o olhar, revelaram características bem distintas das que eu estava acostumada.
As vezes quando ando na rua presencio algumas cenas que me fazem reflectir. Como no dia em que eu estava no ônibus com minha mãe, e entrou uma jovem senhora com um filho que aparentava ter 7 anos. O menino carregava uma mochilinha nas costas e, devido ao pouco espaço no corredor, esbarrou num idoso que estava sentado. Para meu espanto, o idoso se enfureceu e proferiu palavras rudes e insensatas à criança, que olhou assustada para a mãe e sentou-se ao lado dela, procurando refúgio.
Hoje, analisando esse e outros episódios, percebo que reflectem o estado do mundo actual. Pequenas coisas que presenciamos no nosso dia a dia, revelam o cumprimento de uma antiga profecia: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará (Mateus 24:12)”.
Devemos prestar atenção nas pequenas coisas ao nosso redor, mas, mais importante que isso, é nosso dever fazer a diferença.
O nosso Deus é Deus de amor, e derramou desse amor nos corações dos que são chamados “seus filhos”.
É tempo de mostrar ao mundo uma história diferente, e levar até ele a única salvação: Jesus!
“Confia os teus caminhos ao Senhor,
E ele Te susterá;Jamais permitirá que o justo seja abalado.”(Salmos 55:22)
Evie Cardoso
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