02 julho 2011

Como derrubar um gigante


A igreja tornou-se um campo de batalha. De longe eu podia ver os dois adversários se encarando, estudando um ao outro. No meio de uma multidão, o Gigante olhava exatamente para aquela. A mais frágil, a mais vulnerável.

Ele deu um passo, ela estremeceu. Mais um passo, mais um tremor. Eu creio que se ela pudesse falar estaria pedindo forças a Deus.  Mas não havia nada que ela pudesse fazer. Muda e imóvel em meio as suas companheiras ela só podia observar e esperar que terminasse logo.

O Gigante continuou seu caminho. Passou por mim e me cumprimentou.

A paz do senhor.

A paz do senhor irmão Gigante. Eu respondi

Mais alguns passos e eles estavam frente a frente. O irmão gigante olhava para baixo para observar sua oponente. Corajosa, ela não expressou nenhuma reação. Permaneceu exatamente onde estava e esperou que ele desferisse o primeiro golpe. E foi o que ele fez.

Pegando-a pelos braços ele empurrou-a para trás, posicionando-a em um lugar oportuno para que ele pudesse atacar. Muitos encarariam aquele movimento como uma provocação, mas não ela. Estava pálida como plástico, mas não revidou. Sabia que o seu momento chegaria.

Após alguns segundos de pura tensão ele desferiu seu golpe final. Virou-se de costas, deu uma ajeitadinha no jeans e sentou-se. Um metro e noventa e oito de ser - humano jogando cruelmente o seu peso sobre uma frágil e inofensiva cadeira de plástico.

Estava feito. A luta estava terminada. Nada mais havia que eu pudesse fazer para salvá-la. O Gigante venceu. Triunfante, ele remexia-se sobre ela enquanto observava a pregação. Toda a igreja estava em silêncio. Era como se estivessem de luto pela batalha perdida. Mas então algo surpreendente aconteceu. O culto corria normalmente quando ao fundo ouviu-se um grande estalido seguido por um grito de pura surpresa e derrota.

Ao olhar para traz, tudo o que eu pude ver foram duas enormes pernas estendidas no ar e o corpo do irmão Gigante escorregando para trás sobre os restos de plástico retorcido. A pregação parou. Todos olharam para ele. Com o rosto coberto pela vergonha ele tentava reerguer-se, mas já era tarde. Em seus últimos momentos de vida, a pequena cadeira usou de suas reservas de força mais profundas e venceu a batalha, quebrando sua própria perna e sacrificando sua vida para derrotar o inimigo.

E toda a igreja se encheu de alegria...

Philipe Dutra

KKK... Essa história realmente aconteceu. Havia um irmão na minha igreja, já não me lembro do seu nome, mas todos o chamavam de irmão Gigante, vocês devem imaginar por que... Quando lembrei dessa épica batalha, não pude deixar de compartilhar com vocês. Se gostaram, comentem. Até logo...

2 comentários:

  1. Boa Tarde!
    Linda postagem, blog abençoado grandemente mesmo!
    COnvido vc a visitar meu blog quando quiser
    JOVENS DE CRISTO
    http://blogjovensdecristo.blogspot.com/
    Fik com Deus
    Abraços

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  2. Ri durante 10 minutos e refleti durante horas, que Deus continue abençoando voce philipe dutra, O site tem me ajudado muito... obrigado.

    ResponderEliminar

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