A igreja tornou-se um campo de batalha. De longe eu podia ver os dois adversários se encarando, estudando um ao outro. No meio de uma multidão, o Gigante olhava exatamente para aquela. A mais frágil, a mais vulnerável.
Ele deu um passo, ela estremeceu. Mais um passo, mais um tremor. Eu creio que se ela pudesse falar estaria pedindo forças a Deus. Mas não havia nada que ela pudesse fazer. Muda e imóvel em meio as suas companheiras ela só podia observar e esperar que terminasse logo.
O Gigante continuou seu caminho. Passou por mim e me cumprimentou.
― A paz do senhor.
― A paz do senhor irmão Gigante. ― Eu respondi
Mais alguns passos e eles estavam frente a frente. O irmão gigante olhava para baixo para observar sua oponente. Corajosa, ela não expressou nenhuma reação. Permaneceu exatamente onde estava e esperou que ele desferisse o primeiro golpe. E foi o que ele fez.
Pegando-a pelos braços ele empurrou-a para trás, posicionando-a em um lugar oportuno para que ele pudesse atacar. Muitos encarariam aquele movimento como uma provocação, mas não ela. Estava pálida como plástico, mas não revidou. Sabia que o seu momento chegaria.
Após alguns segundos de pura tensão ele desferiu seu golpe final. Virou-se de costas, deu uma ajeitadinha no jeans e sentou-se. Um metro e noventa e oito de ser - humano jogando cruelmente o seu peso sobre uma frágil e inofensiva cadeira de plástico.
Estava feito. A luta estava terminada. Nada mais havia que eu pudesse fazer para salvá-la. O Gigante venceu. Triunfante, ele remexia-se sobre ela enquanto observava a pregação. Toda a igreja estava em silêncio. Era como se estivessem de luto pela batalha perdida. Mas então algo surpreendente aconteceu. O culto corria normalmente quando ao fundo ouviu-se um grande estalido seguido por um grito de pura surpresa e derrota.
Ao olhar para traz, tudo o que eu pude ver foram duas enormes pernas estendidas no ar e o corpo do irmão Gigante escorregando para trás sobre os restos de plástico retorcido. A pregação parou. Todos olharam para ele. Com o rosto coberto pela vergonha ele tentava reerguer-se, mas já era tarde. Em seus últimos momentos de vida, a pequena cadeira usou de suas reservas de força mais profundas e venceu a batalha, quebrando sua própria perna e sacrificando sua vida para derrotar o inimigo.
E toda a igreja se encheu de alegria...
Philipe Dutra
KKK... Essa história realmente aconteceu. Havia um irmão na minha igreja, já não me lembro do seu nome, mas todos o chamavam de irmão Gigante, vocês devem imaginar por que... Quando lembrei dessa épica batalha, não pude deixar de compartilhar com vocês. Se gostaram, comentem. Até logo...
Boa Tarde!
ResponderEliminarLinda postagem, blog abençoado grandemente mesmo!
COnvido vc a visitar meu blog quando quiser
JOVENS DE CRISTO
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Fik com Deus
Abraços
Ri durante 10 minutos e refleti durante horas, que Deus continue abençoando voce philipe dutra, O site tem me ajudado muito... obrigado.
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